quarta-feira, 25 de abril de 2012

Piscou, mudou!

Estava aqui pensando em como o mundo está diferente. Cada dia que passa as mudanças são inúmeras e muito rápidas. Piscou, mudou. Complicou, descomplicou. Tudo evoluindo progressivamente, assim como as PGs que aprendemos nas aulas de matemática do ensino médio.
Lembro que na década de 90, quando tinha que ir a algum lugar que não conhecia o caminho, perguntava a um e a outro, parava num posto e pedia informações. Ou fazia como os homens, ficava olhando os mapas e rodando por horas até chegar ao destino. Demorava, dava umas voltinhas, me perdia e me achava, mas dava certo. Hoje é bem diferente, basta ligar o navegador, digitar o destino e o aparelhinho vai dizendo por onde vamos. Já até nos dá uma prévia de quanto tempo vai levar, qual é o melhor percurso, a velocidade permitida em cada via entre outras regalias. Quando, na minha adolescência, eu iria imaginar uma coisa dessas? E o tal dos sites de busca? Que maravilha! Eu passava horas pesquisando nas enciclopédias de papel que o moço vendeu pra minha mãe! As prateleiras verdes do quarto de Beto e Flor eram cheias delas. Claro que aqueles livros enormes, cheio de letrinhas e imagens eram ítens de primeira necessidade, afinal éramos quatro filhos em idade escolar. Isto é algo inimaginável para meus filhos. Hoje, quando o professor passa uma pesquisa de lição de casa, os estudantes só digitam a pergunta no site de busca, clicam no enter e, como num passe de mágica, as pesquisas aparecem prontinhas para darem um "copy and paste".
Como diria uma amiga, "penseeee aí" que agora o telefone cabe no bolso, anda comigo por todos os lugares, tira fotos em alta resolução, acessa a internet, filma, me guia pelas ruas, me orienta qual a melhor rota, me comunica dos meus compromissos, me acorda, toca música, televisão e sei lá mais o quê! Agora me digam, o que iria dizer minha vó Zefinha de tudo isso? Deixa pra lá, deixa pra lá. Melhor vai ser daqui a alguns dias eu ouvir a nova geração chamando de "carroça" o que estou aqui chamando de alta tecnologia.
Só sei que esses aparelhos de última linha parecem complicados para quem não entende. Mas pra quem acompanha essa PG de perto é uma mão na roda! Tive o privilégio de viver uma grande transição, digo que vivi duas eras, uma antes e outra depois da invenção e popularização da internet. E por viver um pouco no mundo de dona Zefa e um pouco no mundo do Bill e do Jobs é que fico maravilhada com o "simples" poder da tecnologia moderna.

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4 comentários:

  1. Eu vivi pelo menos umas 3 eras. Sou da década em que a TV chegou ao Brasil! E como os antigos, tenho saudade de muita coisa dos velhos tempos. Quando se tinha que pesquisar nas enciclopédias e coleções, no mínimo os estudantes tinham que ler e copiar (quando não faziam o correto, que seria interpretar e reescrever ou resumir). Com o atual copia e cola, é um desastre. Os trabalhos (até acadêmicos!) são uma colcha de retalhos mal costuradas e ininteligíveis.
    Belo texto, linda da tia Bia!

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    1. Que prazer enorme saber que leu meu texto minha tia e melhor ainda, que gostou! Agora me diga: O que Zefinha diria se visse um celular falando o caminho de casa pra ela? rss Inimaginável! Bjs

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  2. Eu ia comentar algo a respeito de Dª Zefinha, acabei me passando. Ela ia fazer aquelas caretas: "Não quero saber dessas besteiras. Agora ficam o dia inteiro grudados nisso" ... rs. Beijins.

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  3. Oi Cainha
    Realmente você está presenciando uma mudança muito rápida.
    Enviei pro João e Lê, ontem eu acho, um e-mail sobre uma substância que está começando a revolucuionar o mundo (veja com eles).
    E não é só "Zefinha" não, até eu estou ficando "tonto".
    Parece que não, mas cada vez mais os pises desenvolvidos estão se distanciando dos 'subs'. Estamos cada vez mais com dificuldades de fazer manutenções nos novos automóveis por falta de mão de obra qualificada, por exemplo. Presenciei a dificuldade de uma vendedora em me mostrar um novo modelo de telefone celular da Sony, e ela teve que chamar uma "senhora" que parecia a única na loja que ainda entendia um poouco.
    Imagina agora a posição dos paises não desenvolvidos que têm dificuldades em "operar" quanto mais em INVENTAR.
    Tá dificil acompanhar, mas é divertido.
    Um beijão

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